A nova era da internet, a web 2.0, nos faz pensar sobre um conceito importante e que se destaca cada vez mais, a “inteligência coletiva”. Mas, o que seria isso?

“Inteligência coletiva”, como definida pelo filósofo Pierre Lévy, um estudioso desta idéia, é “a partilha de funções cognitivas, como a memória, a percepção e o aprendizado”, ou seja, cada um é autor e todos juntos constroem uma base de conhecimento, algo semelhante a um banco de dados, em que cada autor colabora com um pouco de conhecimento. Esse mecanismo se desenvolve a partir da cooperação e confronto de pensamentos, a discussão e divergência de idéias geram conhecimento, diz Lévy.

Com a tecnologia e a internet essa árvore de conhecimento colaborativo fica ainda mais fácil, há na web sites que funcionam por meio de inteligência coletiva, como o Wikipédia, a enciclopédia onde qualquer pessoa cadastrada pode adicionar artigos, bem como modificar os já existentes, e blogs como este, além de ferramentas de gerenciamento de informação e conhecimento, como o ICOX. Aos interessados em gerência de informação vale a pena conferir, o software é livre e roda em qualquer ambiente (Linux, Unix, Windows, Mac ou FreeBSD).

E não são apenas os nossos arquivos que estariam na internet. Todos os softwares que necessitamos no dia-a-dia também estariam disponíveis para nós a partir de um clique. O que aumentaria e muito a inclusão social, já que a maior parte desses softwares seriam oferecidos gratuitamente.

Esses fatores nos conduzem a computadores muito mais compactos, ágeis e baratos. Pois, toda a estrutura que vemos hoje seria completamente desnecessária, já que toda a informação estaria na rede.

Toda essa nova estrutura nos leva a refletir como as ferramentas midiáticas estão convergindo para aparelhos cada vez menores e diversificados; como a informação está se tornando acessível em qualquer lugar do planeta de forma mais veloz e facilitada. E qual será o perfil dos profissionais de comunicação no futuro diante tecnologias tão inovadoras quanto essa?

Olha como são as coisas...

Minha mãe tem 50 anos e minha sobrinha 5 aninhos... Minha sobrinha me surpreende quando a vejo ligando, desligando o pc no lugar certo, quando ela acha sozinha o paint, para ela desenhar quando tem vontade (e ela sabe salvar e descatar os desenhos que ela não quer), quando ela abre o word e digitar o nome de todas as pessoas da famíla e pasmem, ela sabe entrar no site da turma da mônica, e acha o local exato para colorir... Minha mãe entretanto, morre de medo do meu pc, quando estou estudando ela fala "porque você não sai do computador e vai estudar" (para ela pc é diversão...não trabalho).

Enfim, no último dia das mães, minha mamãe ganhou o tão sonhado DVD player (coisa fina), mas por incrível que pareça ela ficou tão feliz com o presente que ainda não o tinha ligado com medo de estragá-lo.

Porém neste último sabádo, quando cheguei em casa me deparei com a seguinte cena: minha sobrinha estava dando aulas para minha mãe de como funciona o controle remoto do DVD, que ela nunca tinha ligado. Vocês não imaginam o mundo fantástico que minha mãe descobriu por meio da minha sobrinha... Tô chocada!!

Conclusão: Quem disse que só os mais velhos e experientes podem nos ensinar algo... Vivendo e aprendendo! Como diria o velho, sábio e eternamente vivenciado dito popular.

O e-paper, um suporte gráfico não muito recente, criado em 1970 nos laboratórios da Xerox, tornou-se uma nova possiblidade de suporte, após muitas pesquisas.

Esse papel eletrônico possui tecnologia de tela flexível, superfina, leve, portátil, reutilizável, pode ser dobrada ou enrolada como um papel comum, sem que haja distorção da imagem. Ao contrário de uma tela de computador, que funciona por irradiação da luz, o e-paper é lido por reflexão, como o papel de celulose. Dessa maneira, proporciona maior conforto para os olhos, pode ser lido, até mesmo, sob a luz brilhante do sol. Outra vantagem é o baixíssimo consumo de energia, só gasta energia quando altera alguma coisa na tela.

Essa nova tecnologia é rápida o suficiente para mostrar vídeos e animações. Possui um aproveitamento quase infinito, o que representa um avanço para a preservação do meio ambiente, uma preocupação constante na atualidade.

O e-paper servirá para as pessoas receber os jornais diários, através da internet sem fio, além das últimas notícias. Poderão, inclusive, armazenar livros, textos, imagens que facilitará bastante a vida de estudantes, por exemplo, que não precisarão mais de carregar peso. Outras possibilidades interessantes são os cardápios, rótulos, parede e qualquer mídia ao ar livre, onde o profissional de produção editorial poderá aproveitar bastante para utilizar suas habilidades.

Em longo prazo, quando o e-paper tiver um preço acessível, ajudará na democratização da informação e na diminuição do uso do papel de celulose, contribuindo para diminuir o desmatamento. Porém haverá algumas dificuldades, como a aceitação em culturas que possuem receio com tecnologias. Além de que é uma minoria que possui acesso à tecnologia digital, principalmente no Brasil. Também serão necessárias mudanças na indústria e legislação.

Porém o e-paper já é uma realidade que irá revolucionar a indústria comunicacional. Então os profissionais da área devem ficar atentos a esse novo suporte e se preparar para utilizá-lo e desfrutar de todos os recursos que ele proporciona.

A evolução hoje é dos dispositivos móveis. O mundo móbile está cada vez mais próximo de nós. O usuário, ao adquirir o aparelho, muitas vezes se esquece da principal função que o dispositivo possuí e passa a se preocupar com outras características de relevância menor, como o zoom da câmera, tipo de toque, acesso á internet, entre outros.

Com a chegada da tecnologia 3G no Brasil e a adoção da mesma em várias operadoras, o crescimento do mercado continuará acentuado. Essas inovações permitem às operadoras da rede oferecer aos usuários uma ampla gama dos mais avançados serviços, já que possuem uma capacidade de rede maior por causa de uma melhora na eficiência espectral. Entre os serviços há a telefonia por voz e a transmissão de dados a longas distâncias, tudo em um ambiente móvel. Normalmente, são fornecidos serviços com taxas de cinco a dez Megabits (MB) por segundo. A produção de conteúdos para os amarelos tem sido cada vez maior e desafiante.

A procura é muito grande e a oferta desses serviços de “entretenimento” tem sido um diferencial na disputa entre as operadoras. Todos esses artifícios trouxeram uma nova atmosfera na área da comunicação. A criação desta nova mídia irá gerar lucros maiores e, principalmente, mais desafios para os profissionais do setor.

O futuro é promissor. É esperar, acompanhar e, quem sabe, se especializar!

"Minas Gerais, mais especificamnte Belo Horizonte, foi a segunda cidade a recepcionar o sinal da TV Digital por meio da emissora Rede TV (Tv ômega) que se atecipando a concorrência, fez sua emissão do sinal Digital para a capital mineira em 07 de abril. O que estava previsto e acordado entre as emissoras é que todas iriam estreiar seus sinais digitais entre junho e julho de 2008 paras as principais capitais do Brasil.

Contrariando todas as expectativas, a Rede tv entra para história como a primeira emissora de tv a emitir toda a sua grade de programação em alta definição para as principais capitais do Brasil, além da grande São Paulo, se antecipando também no Rio de Janeiro, onde fez sua primeira um dia ápos sua estreia na cidade de Belo Horizonte."

Lendo o trecho acima, vocês podem pensar que estou fazendo propagando da Rede Tv, mas não. Inusitadamente, contrariando até mesmo a expectativa do público, a Globo não foi a primeira emissora a ter toda sua programação em TV digital e nem a primeira a chegar nos lares das demais capitais brasileiras. Isso explica a minha escrita enfática, exaltando a Rede TV, no discurso acima.

Enfim, essas constatações ainda são relevantes. Afinal, do que adianta emitir o sinal Digital se o público (principal interessado) ainda não tem como recepcioná-lo da melhor forma possível em Minas ou em qualquer lugar. Pois, ainda são poucos os aparelhos que estão disponíveis no mercado e estes, por sua vez, tem um alto custo. Sem falar no conversor, que antes mesmo da estréia da Tv digital, em dezembro de 2007, especialistas e o próprio ministro das comunicações Hélio Costa, garantiram que tal aparelho custaria, no máximo, entre R$ 100,00 e R$300,00 mas o que vemos no mercado são conversores de R$500,00 á R$ 1.500,00, preços inacessíveis para o público Brasieliro.

Aguardamos anciosamente a diminuição dos preços, tanto da tv, quanto do conversor, para que possamos ver tal tecnologia sendo utilizada em "pleno vapor". Mas como será o funcionamento desta televisão e como será a produção de conteúdos para esta televisão, afinal as palavras chave de tal tecnologia são "INTERATIVADE" e "CONVERGÊNCIA" (mas o que isso quer dizer) ... Essas e outras discurssões são temas para nossas próximas postagens... Aguardem!

Estreiamos nosso blog, com um assunto bastante atual em nossas vidas, que gera muitos subtemas para nossas próximas postagens, TV DIGITAL! Mas a principio veremos como tudo isso começou...